JORNAL DA ALTEROSA
Acidente no Anel Rodoviário matou cinco, feriu 12 e deixou uma garotinha de 5 anos com paralisia cerebral
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10 de julho de 2012 – Na segunda reportagem da série Morte no Asfalto, o Jornal da Alterosa mostra o depoimento emocionante do pai da pequena Laura Giboski, de 5 anos, mais uma vítima do Anel Rodoviário de Belo Horizonte. A garotinha está com paralisia cerebral, mas a família não perde a esperança de vê-la sorrindo de novo.
Acompanhe:
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Há meses, o pai Ricardo Rodrigues de Carvalho não fala com a imprensa. “É difícil. Quando a gente passa por uma situação dessas a gente não sabe como suportou. É uma mudança muito grande”.
“A Laura nunca desistiu de viver. A gente vê que ela sempre teve vontade de viver. Aliás, isso é opinião unânime dos médicos que a força dela que fez com que ela vivesse. A sobrevivência dela já foi um milagre”, afirma o pai.
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Após o acidente, Ricardo quase não passa pelo Anel Rodoviário. Ele não acredita que a rodovia, tão cedo, será reformada. “Não é um fatalidade porque há anos vinha-se anunciando esse tipo de tragédia. Não foi a primeira e nem será a última. É uma questão de tempo”.
"Eu falo que nem sou muito exigente. Eu só queria que ela se expressasse. Que eu pudesse saber se ela está com fome, ou não está”, pede.
Laura Giboski é símbolo de um grave acidente no Anel Rodoviário. Um caminhão desgovernado e em alta velocidade carregado com 37 toneladas de trigo arrastou onze carros. O motorista, na época, tinha 24 anos. Hoje, ele está solto e mora no Mato Grosso do Sul. Ele fez cinco mortos e doze feridos. Laura ficou 159 dias hospitalizada e tinha apenas 2% de chance de sobreviver. Assista à reportagem:


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10 de julho de 2012