JORNAL DA ALTEROSA
Adolescentes que arrancaram coração de colega de 12 anos causam revolta em São Joaquim de Bicas
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15 de junho de 2012 — Duas adolescentes foram apreendidas, suspeitas de um assassinato em São Joaquim de Bicas, na Grande BH. Elas teriam arrancado o coração de uma colega, quando ele ainda estava batendo.
As investigações chegaram a um crime macabro e chocante. O corpo de Fabíola Santos Corrêa, de 12 anos, foi encontrado dilacerado na Mata do Japonês, há menos de um quilômetro da casa dela. Um amigo da família que não quer se identificar participou do reconhecimento. “Eu cheguei lá e estava fedendo muito. Aí eu chamei o pai dela”, conta.
Veja mais imagens da cena do crime macabro
A adolescente teria saído de casa na companhia de duas amigas no dia 26 de maio, mas não voltou. A Polícia Civil começou a investigar o desaparecimento e desconfiou das amigas que revelaram friamente como executaram Fabíola.
As garotas disseram à polícia que passaram pela mata para cortar caminho até o campo de futebol onde as três iriam assistir à uma partida. Durante o trajeto, elas teriam atacado a vítima com uma faca que levavam escondida. Fabíola teria tentado escapar e acabou sendo ferida. Foi aí que as amigas resolveram matá-la.
O delegado da cidade, Enrique Solla, disse que as jovens deram uma facada nas costas, mas a menina não morreu. Foi aí que elas pegaram uma barra de ferro e esmiuçaram o crânio da garota. Em seguida, abriram o peito e levaram o coração.
O coração e o dedo de um dos pés de Fabíola foram enterrados na casa de uma das adolescentes. O irmão de uma delas, um garoto de 8 anos é quem teria feito o serviço. “Elas disseram a ele que era coração de porco, mas no dia seguinte se arrependeram e pediram para ele desenterrar e jogar no Rio Paraobepa”, conta o delegado.
As roupas usadas pelas adolescentes no dia do crime foram queimadas. A barra de ferro, que tem cerca de um metro e meio, foi localizada, mas a faca ainda não. Segundo o delegado, Fabíola e as duas amigas tinham envolvimento com o tráfico de drogas e pertenciam à mesma gangue que estaria sendo ameaçada por um grupo rival. Segundo o delegado, as meninas disseram que mataram porque Fabíola poderia entregar detalhes da gangue delas.
Não está descartada a hipótese de o crime ter sido encomendado ou executado por traficantes. A mãe da vítima, a dona de casa Maria Aparecida Rosa dos Santos, acredita que a filha única foi morta pelas amigas. Assista à reportagem:


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15 de junho de 2012