JORNAL DA ALTEROSA
Cogumelo pode curar leishmaniose
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Pesquisadores da UFMG desenvolveram um remédio à base de cogumelo que pode ser a cura da leishmaniose. Ele já foi testado com sucesso em camundongos e é a esperança para acabar com o sacrifício de cães infectados, determinado pelo Ministério da Saúde desde 2008. Só neste ano, foram 1.500 em BH. A descoberta pode também melhorar o tratamento para o homem.
A substância foi retirada de uma espécie de cogumelo, típica da flora brasileira. Primeiro, os pesquisadores da UFMG testaram o produto em células, depois em camundongos, infectados pela forma mais grave da leishmaniose: a visceral. Aí os resultados surpreenderam. Segundo eles, em alguns órgãos dos animais, os parasitas da leishmaniose desapareceram e em outros a eliminação foi parcial.
A próxima fase é fazer os teste em cães. Eles querem que em no máximo quatro anos o remédio seja comercializado.
A leishmaniose tem como hospedeiro os cachorros e é transmitida para o homem através da picada do mosquito palha. Em Minas, duas pessoas morreram este ano vítimas da doença. Uma em Divinópolis e outra em Governador Valadares. Os principais sintomas da leishmaniose são: febre, feridas pelo corpo, indisposição e perda de peso. Os especialistas também querem uma alternativa de tratamento para os seres humanos. O atual, segundo eles, além de caro é doloroso e com muitos efeitos colaterais. Confira a reportagem:


18 de abril de 2011