JORNAL DA ALTEROSA
Dinheiro de plástico toma conta do mercado
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Nem prata, nem ouro, nem papel. O dinheiro de plástico tomou conta do mercado. A maior parte das transações no comércio, em Minas, são feitas com cartão de crédito e nem a possibilidade de pagar um preço mais alto pela comodidade assusta os consumidores.
Tem gente que esquece que o dinheiro só parece de plástico, mas não é. “A minha filha mesmo teve que rasgar, quebrar um cartão para não ficar comprando”, confessa a massoterapeura Alice Magda Costa.
Mesmo assim, o consumidor não para de usar. Sem dinheiro vivo na carteira, o cartão salvou muita gente no mês de Janeiro. Setenta por cento das vendas foram realizadas com o uso do cartão de crédito, segundo uma pesquisa da Federação do Comércio. No mesmo período de 2010, esse índice foi de 58%.
O uso dos cheques está caindo. Apenas 18% das vendas foram feitas dessa foram no mesmo período.
É bom lembrar que, por determinação da Justiça, o lojista pode considerar esse tipo de transação como uma venda a prazo e o preço não vai ser o mesmo do pagamento à vista. A justificativa é de que os comerciantes recebem das operadoras um mês depois e ainda pagam taxas.


11 de março de 2011