JORNAL DA ALTEROSA
Exclusivo: cambista que atua há 16 anos no ramo diz que seu trabalho não é ilegal
É o jogo mais importante do ano. Não é, mas parece uma final. No próximo domingo, o Cruzeiro decide o próprio futuro e ninguém quer perder o clássico de vida ou morte. A venda de ingressos só começou às 9h da manhã, mas, 12 horas antes, já tinha muito torcedor na fila. Quanto sacrifício! Que o diga Felipe Guilherme Ferreira Leite. “Para ver o time não cair, vale tudo, fico dias aqui”, afirmou.
A situação está tão feia e tão perigosa para o Cruzeiro, que só contar com o elenco não basta. “Tem Deus na direção”, afirma a agente de saúde Flávia Maria da Silva. É nessa hora que todo mundo quer apoiar o time.
A realidade é que mal começou a venda dos ingressos e tudo se esgota rapidamente. Muito disso, graças a ação de cambistas que compram grandes quantidades e depois revendem a preços absurdos.
Júlio César é um cambista que atua há 16 anos. Ele já foi preso várias vezes, mas não larga mão do que faz. Sem medo de mostrar a cara, ele diz que o serviço dele é diferente. “Não faço nada ilegal, vendo por R$ 10, mas cobro taxa de comodidade”, declara. Em cada partida ele contrata cerca de 50 pessoas para comprar os ingressos nos dois pontos de vendas da capital. Asssita à reportagem:
var ua=navigator.userAgent;var html5=/iPad/i.test(ua)||/iPhone/i.test(ua);if(html5){document.getElementById(‘d_target_151221′).innerHTML=’‘;}
Cambista se diz prestador de comodidade
Um cambista resolveu falar ao Jornal da Alterosa, de cara limpa, sobre o esquema de compra e revenda de ingressos de jogos de futebol que ele anuncia pela internet. É a ilegalidade escancarada. Veja a entrevista:
var ua=navigator.userAgent;var html5=/iPad/i.test(ua)||/iPhone/i.test(ua);if(html5){document.getElementById(‘d_target_151189′).innerHTML=’‘;}
30 de novembro de 2011
