JORNAL DA ALTEROSA
Jogadores trocam a fama dos gramados pela de agressores de mulheres
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23 de julho de 2012 – Para alguns jogadores de futebol, a ascensão é bem rápida. Da noite para o dia eles ficam muito famosos e com o bolso cheio de dinheiro e rodeados de mulheres. Em um primeiro momento, os holofotes se voltam para o talento deles dentro de campo, mas atletas que perdem o ruma passam a se destacar no cenário policial e geralmente as mulheres que estão por perto deixam de ser companheiras e amantes para se tornar as principais vítimas.
Adriano, o Imperador, é supeito de ter dado ordens a traficantes do Rio de Janeiro para amarrar a ex-noiva em uma árvore após uma discussão com a mulher em uma favela da cidade. Mancini, o ex-jogador do Galo, foi processado por estupro. Ele teria violentado uma modelo depois de uma festa na Itália promovida pelo colega Ronaldinho Gaúcho.
Kléber, o Gladiador, também se envolveu em um escândalo. Jogador do Grêmio e ex-Cruzeiro, é suspeito de ter agredido a própria esposa com um soco na cabeça.
Fábio Noronha chegou a defender a Seleção Brasileira, mas agora o goleiro do América de Teófilo Otoni se destaca por uma outra imagem. Ele saiu preso de casa, suspeito de agredir a mulher que está grávida. Foi solto, mas em seguida preso novamente por dever R$ 74 mil em pensão para ex-mulher.
Quem mais tem se destacado nas notícias policiais é o goleiro Bruno. Ele é acusado de mandar matar a ex-amante Eliza Samúdio.
A psicóloga Cláudia Natividade, diz que o machismo é a principal causa da violência contra a mulher. "O machismo é um valor social que faz com que as pessoas se coloquem no mundo de uma forma hierárquica, com um poder extremo e, com isso, ditem as regras para o outro que não é um interlocutor, só tem que obedecer", explica.
Nesses casos, o agressor é enquadrado na Lei Maria da Penha. A delegada Elizabeth de Freitas Assis Rocha diz que, com as mudanças na legislação, quando há lesão corporal o suspeito pode ser indiciado mesmo se a vítima não quiser prosseguir com a queixa. Veja na reportagem:


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23 de julho de 2012