JORNAL DA ALTEROSA
Máfia do DPVAT em ação na capital
Uma máfia aproveita os momentos de dor de famílias que perderam parentes em acidentes para lucrar. É o golpe do DPVAT, seguro-obrigatório pago quando há mortes no trânsito.
Imagens mostram uma mulher que simula o choro pela morte de um parente na porta do Hospital João XXIII. Logo em seguida, aparece uma pessoa com um cartão e um folheto de um escritório de advocacia, que promete agilizar a liberação do DPVAT.
A suposta parente de vítima, do Jornal Estado de Minas, topou ir ao escritório da empresa que fica no Centro da capital. O porteiro já sabe do que se trata, tamanho o volume de cliente.
No local, uma advogada e um homem, que disse ser gerente da empresa, descreveram os serviços que custa até 30%do valor do DPVAT. Eles chegaram a oferecer o adiantamento do dinheiro para o funeral, e depois disso, seria descontado quanto o seguro saísse, em até 40 dias.
Qualquer pessoa vítima de acidente de trânsito tem direito ao seguro DPVAT. No caso de morte, o valor é de R$ 13,5 mil. De acordo com a Seguradora que administra o DPVAT, intermediar a liberação não é ilegal, mas ela recomenda não usar terceiros, já que o valor pode ser recebido sem custo de operação.
Advogados ouvidos pelo jornal Estado de Minas, no entanto, afirmam que os contratos com atravessadores são ilegais sim e as vítimas que se sentirem lesadas devem entrar com ações na justiça.


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Acompanhe a série do jornal Estado de Minas:
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31 de outubro de 2011