JORNAL DA ALTEROSA

Militar faz gesto obsceno para equipe do Jornal da Alterosa

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24 de maio de 2012 – Um policial militar fez um gesto obsceno para uma equipe da TV Alterosa que fazia a reportagem sobre a suspeita de um colega dele ter estuprado uma jovem grávida em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A cena aconteceu no interior do 39º Batalhão. O Jornal da Alterosa voltou ao quartel para saber se essa deve ser a postura de um militar e também ao bairro onde o crime teria acontecido. Por lá, houve mais denúncias de abuso de policiais.

A suposta vítima teria sido obrigada a manter relações sexuais com o policial enquanto o namorado dela e uma amiga eram mantidos presos em um quarto da casa onde moram no Bairro Santa Cruz, na noite de terça-feira (22).

De acordo com os três denunciantes, o soldado entrou no imóvel acompanhado de um cabo da PM sob o pretexto de procurar por drogas. Dentro da residência, os moradores teriam recebido ordem para tirar as roupas. Em seguida, ainda segundo relato da jovem, um dos policiais arrastou-a até um colchão e forçou o ato sexual, enquanto o namorado era agredido pelo outro militar.

Após cometerem os atos de violência, um dos PMs ainda teria oferecido pedras de crack para que os crimes não fossem denunciados. Após a partida dos supostos agressores, o trio ligou para o 190 e foi conduzido à 6ª Delegacia Seccional de Contagem.

Vizinhos do casal no Bairro Santa Cruz afirmam que a gestante já era assediada por policiais antes de alegar o estupro. "Os 'polícia' estavam querendo pegar ela já há muito tempo", garante um rapaz que mora nas imediações da casa onde os crimes teriam ocorrido. "Eles acharam ela bonita desde quando ela veio para cá", ele relata.

A mulher e o namorado foram encaminhados para o Instituto Médico Legal, onde foram examinados. Constatações não-oficiais registraram ferimentos nas costas do homem. O laudo oficial da perícia médica deve ficar pronto dentro de 30 dias. Os policiais militares denunciados foram conduzidos ao 39º Batalhão, onde são lotados. No local, ambos foram ouvidos pela corregedoria.

Segundo a assessoria de imprensa da PM, o cabo envolvido na ocorrência tem duas décadas de carreira e já teve problemas com a corporação há 5 anos. "Ele já havia sido excluído, certa feita, da polícia e reintegrado por força judicial", explica o Major Gilmar, chefe da sala de imprensa. O soldado suspeito de violência sexual integra a força policial há 4 anos. Assista à reportagem:

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24 de maio de 2012

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