JORNAL DA ALTEROSA

Ministério Público pode pedir prisão de PMs

O Ministério Público pode pedir a prisão dos policiais militares envolvidos na ação que terminou na morte de duas pessoas no Aglomerado da Serra, na capital. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil que escutou parentes e amigos do tio e sobrinho mortos a tiros na madrugada do último sábado.

A adolescente de 15 anos passou mal no Departamento de Investigações. Ela foi carregada por parentes e policiais até o hospital Odilon Behrens. A jovem era amiga de Jefferson, morto na madrugada de sábado no Aglomerado da Serra. Segundo o pai da garota, os dois estavam juntos, mas pouco antes do crime, ela foi para casa.

Depois de medicada, a adolescente voltou para prestar depoimento à polícia. Além dela, quatro pessoas, entre familiares de Jefferson e moradores do Aglomerado também deram esclarecimentos.

A Corregedoria da Polícia Militar está acompanhando os depoimentos. Representantes do Ministério Público também estiveram no Departamento de Investigações. Os policiais envolvidos estão afastados, mas os promotores trabalham com a possibilidade de prisão dos PMs.

Na Cidade Administrativa, líderes da comunidade foram recebidos por representantes da Secretaria de Defesa Social e da Polícia Militar. Foi Um encontro marcado por reivindicações.

O secretário adjunto de Defesa Social, Genildo Zeferino, garantiu que a vida dos moradores do Aglomerado vai voltar ao normal o mais rápido possível e admitiu a ausência de ações do Governo na comunidade.

A Polícia Militar prometeu que a atuação no Aglomerado vai mudar, mas sem a extinção da Rotam .

O governador Antônio Anastasia se reuniu com a Cúpula da Segurança Pública e pediu que o Ministério Público fique à frente das investigações. O Ouvidor de Polícia, Paulo Alkimim, garantiu que vai cobrar da Corregedoria uma investigação rápida. Segundo ele, se for comprovada a culpa dos policiais, não há dúvidas sobre a punição.

Veja a reportagem:

O telefone da Ouvidoria para denúncias contra policiais é o 0800-283-9191.

23 de fevereiro de 2011

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