JORNAL DA ALTEROSA
Mulher denuncia ex-marido que é policial civil por agressão
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25 de julho de 2012 – Uma mulher denuncia que vem sendo agredida pelo ex-marido, um policial civil que trabalha em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Testemunhas confirmam, mas o detetive se diz vítima.
"Ele me bate e diz que vai me bater como em vagabunda, sem deixar marca". O depoimento é de uma mulher que não quer ser identificada. Marco Antônio Fagundes, de 51 anos, é detetive da Polícia Civil. "O meu poder de polícia e o meu dinheiro vai comprar todo mundo. Você não vai ter ajuda de ninguém", denuncia a vítima.
Na última sexta-feira ela teria sido agredida em uma festa próximo à Serra do Cipó. A dona de casa informou que depois da briga fugiu do sítio onde morava com dois filhos. Ela queria fazer exame de corpo de delito em Belo Horizonte, mas na capital, foi agredida novamente no meio da rua enquanto esperava por um ônibus.
"Ele me pegou no ponto de ônibus, me agrediu, me chamou de prostituta, de todos os nomes…", conta. As agressões foram registradas em boletins de ocorrência.
Uma outra mulher, que também não quer mostrar o rosto, e já trabalhou para a família diz que já presenciou várias brigas do casal. "De soco, de tapa, de puxão de cabelo e as crianças gritando, chorando, com a cabeça péssima de ver aquilo", relata.
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No celular, várias mensagens do homem se dizendo arrependido, mas fazendo outras ameaças. O Jornal da Alterosa tentou conversar com o detetive por telefone, mas ele se recusou a comentar as denúncias.
Eles foram casados por 17 anos e há quatro eles estão separados. A dona de casa chegou a entrar com o pedido de divórcio, mas com medo, voltou atrás. Agora, ela quer conseguir na justiça o direito a medidas protetivas. Veja a história:
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25 de julho de 2012
