JORNAL DA ALTEROSA

Pacientes não identificados vivem no maior hospital de BH

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8 de agosto de 2012 – Pacientes sem nome e sem endereço. Pessoas que, apesar de já terem recebido alta, vivem no maior pronto-socorro de Minas Gerais. Anônimos, eles ocupam os leitos do hospital por não terem para onde ir.

A cada mês, pelo menos sete pessoas dão entrada no Hospital João XXIII sem identificação. A maioria, vítima de acidente ou agressão. De acordo com a assistente social da unidade, Ester de Almeida, atualmente há três pacientes que não foram identificados.

Um deles é um senhor de aproximadamente 55 anos. Ele foi encontrado no Centro da cidade, passou por tratamento e já recebeu alta há 6 meses. Por causa da falta de identidade, junto com a confusão mental, ele permanece no HPS. Nesses casos, o custo que a instituição tem com o paciente pode chegar a R$ 612 por mês. Enviar essas pessoas para um albergue em BH também não é solução porque o local só funciona durante a noite.

Outra preocupação é com os casos em que aconteceu a identificação, mas os parentes se recusam a recebê-los de volta. Nessas situações, o hospital recorre ao Ministério Público.

O processo de identificação é minucioso e pode levar de 24 a 72 horas. Uma das dificuldades é que o trabalho é todo manual. Assista à reportagem:

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8 de agosto de 2012

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