JORNAL DA ALTEROSA
Perícia de Minas ganha novos equipamentos avaliados em R$2,5 milhões
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Novembro de 2008. Nove meses depois do crime, a família de Zilanda Gonzaga de Freitas pôde enterrar o corpo da jovem de 20 anos. O cadáver foi encontrado sem a cabeça, e por isso não pôde ser reconhecido. A polícia só liberou o corpo para família depois da conclusão do DNA que levou nove meses, três vezes o tempo médio para esse tipo de exame.
Junho de 2009, a justiça absolveu quatro acusados pela morte de uma estudante em Ouro Preto. A jovem foi assassinada com vários golpes de faca, no ano de 2001, depois de ter participado de um jogo de RPG com outros jovens. A acusação alegou que por falta de provas concretas e falhas na perícia, o júri inocentou os criminosos.
Esse histórico de erros e demoras pode acabar. Os tempos de Sherlok Homes ficaram para trás, pelo menos nos equipamentos usados pelos detetives. Hoje, os peritos criminais estão mais modernos e a tecnologia é a luz para solucionar casos complexos com mais agilidade.
A perícia de Minas ganha como reforço 150 maletas que vão ser distribuídas a 120 municípios. Um investimento de R$ 2,5 milhões que chega a todo o Estado. Cada maleta tem 42 itens, que vão de GPS, computadores portáteis, câmeras digitais, recipientes, materiais para coleta de evidências e um kit para detectar sangue, saliva, fio de cabelo e impressões digitais.
Segundo a Polícia Civil, só no ano passado foram feitas 230 mil perícias em todo o Estado, 30% a mais do que em 2009. Quase metade relacionada à análise de drogas. Saiba mais na reportagem:


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6 de outubro de 2011