JORNAL DA ALTEROSA
Polícia tenta explicar morte de foragido da Justiça
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A polícia tenta explicar, mas os mistérios continuam em torno da morte de um homem durante uma operação da PM, em Belo Horizonte.
O corpo de Carlos Roberto Simões Vieira foi enterrado em Sabará. A família preferiu não fazer velório do homem que morreu há quase um mês em uma situação cheia de mistério. Carlos saiu de casa levando R$1000,00 em dinheiro. Parentes dizem que ele pediu a quantia para a mãe e foi para Belo Horizonte.
O homem de 31 anos que era foragido da Justiça morreu na madrugada do dia seguinte, depois de se envolver em uma perseguição policial no centro da cidade e ser levado para um hospital psiquiátrico. O dinheiro que ele levava desapareceu.
O pai conta que o corpo do filho estava muito machucado e estranha o atestado de óbito onde a causa da morte é desconhecida.
A perseguição policial foi no dia 19 de fevereiro. Segundo testemunhas que não querem se identificar, Carlos Roberto entrou correndo em um motel e tentou subornar uma funcionária para se esconder. Sem autorização para entrar, o fugitivo teria quebrado a porta e se escondido em um quarto. De acordo com as investigações, as câmeras do circuito de segurança do motel registraram quando os PMs entraram e depois quando saíram com o rapaz algemado. Três horas depois ele deu entrada no hospital Galba Veloso onde morreu em seguida.
A PM afirma que um inquérito foi instaurado para apurar a ação de sete policiais envolvidos no caso. Na história, alguns pontos chamam a atenção: dois boletins de ocorrência, sumiço de dinheiro que não é citado em nenhum deles, um atestado de óbito que não dá a causa da morte e poucas explicações para a perseguição policial. Assista à reportagem:
16 de março de 2011
