JORNAL DA ALTEROSA
Posto da Polícia Militar está desativado no bairro da chacina
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27 de agosto de 2012 – Moradores do Bairro São Geraldo, em Belo Horizonte, já tinham denunciado a insegurança na região com a desativação de um posto da Polícia Militar (PM). A comunidade amanheceu em choque com a violência.
No restaurante onde a tragédia aconteceu ficaram os sinais da violência. Marcas de tiros nas paredes, pedaços de garrafas, sangue no chão. Na correria para sair da confusão, teve gente que perdeu as chaves, o celular e os brincos. Alguns voltaram pela manhã para procurar os objetos que ficaram para trás, mas não quiseram gravar entrevista.
O clima era de medo entre os vizinhos, que ouviram os tiros, mas não saíram de casa para ver o que estava acontecendo.
A polícia isolou a rua, onde aconteceu a troca de tiros entre os militares e os suspeitos. Eles procuram por cápsulas das armas usadas no confronto. Segundo testemunhas, os suspeitos passaram por láde moto. O garupeiro foi baleado em esquina. Ele caiu no meio da rua e ainda foi atropelado pelo veículo. O piloto fugiu.
O garupeiro da moto foi identificado como Rodrigo Luiz Marques Cerqueira, de 22 anos. Ele era foragido do sistema prisional, acusado de roubo de carros. Segundo os militares, foi Rodrigo que descarregou a submetralhadora 9mm com capacidade para 30 tiros, no restaurante.
O dono é um policial reformado. Ele viu a ação dos atiradores. Segundo Eduardo Peixoto, os dois homens invadiram o local após render o porteiro, um deles usava uma pistola ponto 40. O outro, a submetralhadora.
A polícia acredita que pelo menos três pessoas participaram do crime. A motivação pode ter sido acerto de contas ou uma briga entre gangues.
O tiroteio aconteceu durante um show de pagode. Três pessoas morreram no local e várias ficaram feridas, algumas em estado grave. Mara Lúcia da Silva, de 28 anos, estava entre os mortos. Parentes não se conformavam.
O suspeito que trocou tiros com policiais do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate) na tentativa de fuga chegou a ser socorrido, mas morreu ao dar entrada no hospital.
Na semana passada, o Jornal da Alterosa mostrou a situação de violência no Bairro São Geraldo, onde aconteceu a chacina. Um posto da polícia que ficava na mesma rua foi desativado. Veja a reportagem:


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27 de agosto de 2012