JORNAL DA ALTEROSA
Prédio do Departamento de Investigações está caindo aos pedaços
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15 de junho de 2012 – "Como que se vai fazer segurança desse jeito, com o prédio caindo aos pedaços?", pergunta o delegado Edson Moreira. O questionamento é sobre o edifício que abriga o Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção a Pessoa da capital, que fica na região da Lagoinha. O imóvel, da década de 1950, sempre foi usado pela Polícia Civil. No local, trabalham quase 300 funcionários, que atendem até 80 pessoas todos os dias. A precariedade denunciada por Moreira é percebida já do lado de fora: as pilastras estão descascando, o teto tem infiltrações e a porta principal está enferrujada. Quem precisa subir até o último dos cinco andares do prédio, só consegue chegar pelas escadas. Os dois elevadores estão parados há meses.
"Desde outubro do ano passado estamos pedindo pra quem arrumem esses elevadores. Já fiz vários documentos a esse respeito quando estava na chefia do departamento. Quanto a pintura, desde 2007, quando eu assumi a chefia do DI, eu pedi para o então chefe de polícia, Marco Antônio Monteiro, que pelo menos se pintasse o prédio e arrumasse as janelas. Você ta vendo a situação como é que tá", afirma o delegado.
As janelas até que foram trocadas, mas nada de pintura nova. Lá dentro, imagens de um cinegrafista amador mostram que a única e pequena sala de espera está com cadeiras quebradas. Algumas estão empilhadas em um canto. Em um corredor, o filtro fica pingando e a água, minando em panos no chão. O extintor de incêndio também fica num canto. Ao lado, uma porta quebrada fica por ali, encostada. A porta do banheiro está sem fechadura e com a trinca amarrada com arame. As portas estão velhas, com a pintura descascando.
Ninguém da Superintendência da Polícia Civil quis gravar entrevista. Por nota, a assessoria de imprensa informou apenas que há um projeto de reforma da unidade em fase de elaboração. "Isso tudo tem que ser revisto. É papel governamental. Verba para a segurança pública, para melhoria das instalações, e um trabalho de qualidade da segurança pública", afirma Edson Moreira.
Assista à reportagem:


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15 de junho de 2012