JORNAL DA ALTEROSA

Preservação da cena do crime é essencial para investigação policial

8 de fevereiro de 2012 – A preservação de locais de acidente com vítimas e de crimes é essencial para a investigação policial. Sem isso, a prova contra de culpa ou inocência de suspeitos fica comprometida e o que reina é a impunidade.

Armas, veículos, sangue. Elementos que compõem as cenas do crime e que muitas vezes não são preservados como deveriam. O quarto de motel onde estava o corpo do empresário Djalma Brugnara Veloso foi acessado antes da perícia. A casa onde ele esfaqueou a ex-mulher também ficou livre, horas após o crime.

No caso da morte do motoboy pela polícia militar, um homem aparece levantando a moto que estava sendo usada por Paulo Márcio na hora em que ele morreu baleado. Vestígios que podem se tornar evidências após olhares atentos dos peritos. Por isso, os isolamentos devem ser respeitados. A área deve estar preservada em pelo menos 10 metros e é importante verificar se não há vestígios no perímetro. Em geral, esse trabalho é feito por agentes de segurança, como os militares, civis, guardas municipais, mas até o cidadão comum deve saber como proceder caso seja o primeiro a chegar em uma ocorrência. A perito criminal Ângela Romano explica que a pessoa tem que voltar pelo mesmo caminho que ela chegou ao local.

No Brasil não existe uma lei que penaliza quem invade a cena do crime, mas, segundo especialistas, atitudes dessa natureza podem contribuir para a impunidade e Romano reconhece que os próprios agentes de segurança precisam estar mais preparados e até sugere cursos de reciclagem. Confira a reportagem:

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8 de fevereiro de 2012

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