JORNAL DA ALTEROSA

Procuradora é enterrada em Belo Horizonte

03 de fevereiro de 2012 – O corpo da procuradora Ana Alice Moreira Melo foi enterrado nesta tarde em Belo Horizonte. A babá dos filhos dela que protegeu as crianças na hora dos crimes foi ao cemitério assim como vários amigos e familiares.

A procuradora, de 35 anos, foi morta a facadas pelo ex-marido Djalma Brugnara, de 49 anos. O crime foi nesta quinta-feira em uma mansão num condomínio de luxo da região da metropolitana. As imagens do circuito interno do local mostram o carro dele saindo às 4h39 da madrugada. O sistema de segurança de um motel, já em Belo Horizonte, registrou ele entrado seis minutos depois, às 4h45.

De acordo com a polícia, Ana Alice e Djalma estavam em processo de separação. Durante a madrugada uma funcionária da casa ouviu a briga dos dois, pegou os filhos do casal, se escondeu no banheiro e chamou a polícia.

O corpo de Djalma Brugnara Veloso foi levado para o IML ainda de madrugada. Lá, foi submetido à autópsia para determinar as causas da morte. O procedimento acabou há pouco. Em seguida, a família recebeu a liberação para providenciar o velório e enterro.

Em entrevista ao jornal Estado de Minas, familiares e amigos revelaram que há três anos Ana Alice descobriu que o marido tinha uma amante. Ele chegou a ficar fora de casa por um mês, sem informar onde estava. Eles ainda disseram que Djalma era mulherengo, violento, ciumento. No dia 22 de janeiro ele chegou a jogar água quente contra a mulher durante uma discussão.

Na representação que Ana Alice fez contra o marido ela relatou ameaças de morte. De acordo com a advogada que cuidava do divórcio do casal, a procuradora estava morando com a mãe, mas retornou à casa onde viveu com Djalma para que as crianças pudessem voltar às aulas na escola que fica perto do condomínio.

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Veja na íntegra a nota da família:

Nota de esclarecimento à imprensa e sociedade

No sentido de preservar a integridade psicológica dos filhos a família de Ana Alice Moreira Melo conta com a compreensão de toda opinião pública em relação à decisão de não se manifestar a cerca dos fatos que culminaram em tragédia tão dolorosa. Entendemos que essa postura contribui para reflexão da sociedade sobre a violência contra mulher, bem como sobre a violência como um todo. Ana Alice foi mãe, filha, irmã, amiga e profissional exemplar. Acreditamos que essas conduta é a melhor forma de homenagear sua memória e retribuir o seu amor. Contamos com a compreensão de todos.

3 de fevereiro de 2012

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