JORNAL DA ALTEROSA
Quadrilha da degola a caminho do júri
Expectativa para a marcação do júri que vai decidir o destino dos acusados de fazer parte da ‘quadrilha da degola’. Um prédio no bairro Sion ficou conhecido como palco da execução fria de dois empresários. Vizinhos dizem que o apartamento onde tudo aconteceu ficou fechado por meses. Uma moradora se mudou há pouco tempo diz que o imóvel agora está alugado e que ninguém lá fala sobre o crime.
Abril de 2010. Rayder Rodrigues, de 38 anos, e Fabiano Moura, de 36, foram mantidos em cárcere privado e depois executados. Os corpos carbonizados, sem as mãos e as cabeças, foram encontrados em uma estrada, em Nova Lima. Após as investigações, a justiça determinou que os acusados do crime vão a júri popular.
Laudos médicos atestaram que o ex-morador do apto 14 é sociopata. Frederico Flores, apontado como líder da quadrilha, está preso na penitenciária Nelson Hungria , mas o advogado dele já entrou com pedido para que o estudante de direito seja transferido para um hospital psiquiátrico. A manobra é para provar que ele não sabia exatamente o que fazia, quando planejou o crime. Assim, o advogado Zanone de Oliveira espera conseguir uma condenação mais branda para o cliente. A defesa diz que além de o suspeito não ter consciência plena, ainda estava sob efeitos de remédios.
Também estão atrás das grades os dois cabos da PM, que foram expulsos da corporação, André Luiz Bartolomeu e Renato Mozer; o estudante universitário Arlindo Soares e o garçom Adrian Grigorcea.
Outras três pessoas aguardam julgamento em liberdade: o advogado Luis Astolfo Bueno, o pastor Sidney Benjamin e a médica Gabriela Correia Ferreira Costa, que foi flagrada meses após o crime, trabalhando num grande hospital do Rio de Janeiro.


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19 de setembro de 2011