JORNAL DA ALTEROSA

Rachas matam em Minas Gerais

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As imagens impressionantes da exibição de motoristas inconsequentes em pegas pelo país merecem um alerta. A diversão mata por Minas Gerais.

Velocidade máxima. Jovens se arriscam em manobras perigosas. Um vídeo mostra o racha é em uma rua movimentada e os motoristas disputam quem corre mais sem dar a mínima para os outros veículos que passam na estrada. O show de exibicionismo irresponsável se repete em outras regiões e até em rodovias.

Imagens mostram um jovem que dá o sinal para o início da corrida desenfreada. O passageiro de um dos carros se dependura na janela sem medo enquanto os veículos aceleram.

Veja também:
Exibicionismo e inconsequência em rachas

Em outro vídeo a exibição é de motociclistas. Um piloto empina a moto, sem se importar com o risco para a moça que está na garupa. No detalhe do velocímetro da moto que alcança 300 quilômetros por hora em poucos minutos.

Os rachas acontecem em cidades pequenas e nas capitais. Geralmente os personagens principais desse show são jovens que gostam do sabor da aventura e do desafio de escapar da polícia. O problema é quando essa aventura termina mal, com acidentes graves e mortes de pessoas que nada tinham a ver com a brincadeira de mau gosto.

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Em Alfenas, interior de Minas, pai e filho morreram em um acidente e polícia suspeita que eles participavam de um racha. Em Poços de Caldas, também no Sul do Estado, uma psicóloga foi atropelada por um carro que disputava um racha. O veículo subiu no passeio onde ela estava. Cintia Amélia dos Santos foi arrastada por cerca de 50 metros e morreu na hora.

Veja imagens!

Pela lei brasileira de trânsito disputar corrida em via pública é infração gravíssima. O motorista leva sete pontos na carteira, pode ter o direito de dirigir suspenso e o carro apreendido. Em caso de acidente com dano ao patrimônio ou à vida, passa a ser crime também e o motorista pode ir para a cadeia.

Segundo o especialista de trânsito e perito criminal Paulo Ademar, os motoristas continuam participando do esporte perigoso porque acreditam na impunidade. Ele explica ainda que os seguros particulares não cobrem acidentes que aconteçam durante rachas.

Veja os flagrantes:

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28 de outubro de 2011

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