JORNAL DA ALTEROSA

Veja como age e o que passa na cabeça de um estuprador

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Uma chave de fenda: a arma usada para render e matar uma jovem de 18 anos. Uma casa abandonada: o cenário do crime. O assassino: um jovem que aparentemente não tinha nada a esconder. Ele trabalhava no posto de combustíveis que fica bem ao lado do local escolhido como abatedouro. Anderson Clayton El Aried foi flagrado levando a vítima para os fundos do lote onde ela foi encontrada morta. Ludmila Fernanda Almeida Marques não conseguiu escapar das garras do homem que se revelou como um maníaco aos 19 anos.

Uma das vítimas do maníaco foi abordada quando saía da estação do metrô e passou por um túnel. Ela caminhou por cerca de 50 metros quando foi abordada pelo rapaz. Ele abraçou a moça pela cintura e avisou que estava armado, obrigou a jovem a andar com ele por cerca de 10 minutos até um lote vago no fim de uma rua. Lá, o estupro quase aconteceu. O depoimento da mulher revela momentos de tensão e de violência. "Ele me deu vários socos, puxou meu cabelo, até que tirou minha blusa e o meu sutiã. Ele apertava meus seios o tempo inteiro. Me batia muito, o tempo inteiro, gritava palavrões", relembra a vendedora.

Acompanhe o caso:

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[FOTO2]A tortura parou por alguns segundos e o tempo foi suficiente para a vítima fugir. "Ele tirou uma camisinha da carteira. Foi com esse descuido que eu consegui fugir. Ele atrapalhou minha vida, tive síndrome do pânico", conta.

O homem que atacou a vendedora foi identificado por ela dois anos depois, quando matou a estudante e foi preso. De acordo com a polícia, Anderson El Aried é um maníaco que tem na ficha várias vítimas. Algumas, quando ele ainda era adolescente. A vendedora procurou a polícia e fez o reconhecimento do agressor. "Tem muita mulher que tem medo de denunciar, de fazer exame de corpo de delito porque a gente se sente um lixo. Ele não pode ficar solto, porque com certeza vai acabar com a vida de muitas outras pessoas", diz.

Paulo Roberto Repsold é psiquiatra e ressalta que estupradores são pessoas desequilibradas, mas que não mostram isso no rosto. "Eles não são feios, nem mal vestidos, nem violentos na abordagem. Eles revelam o lado da violência quando já capturaram a presa", explica.

Repsold explica que cada maníaco tem o seu estilo, o seu padraõ de comportamento, que pode ajudar na identificação. "Eles deixam sua marca, têm um padrão de comportamento que só muda quando ele é descoberto". Assista à reportagem:

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12 de dezembro de 2011

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