JORNAL DA ALTEROSA
Vinte e nove anos de hemodiálise e fé na vida
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Um homem sobrevive há quase três décadas fazendo hemodiálise. Na Semana Nacional de Doação de Órgãos, ele é exemplo de luta. Sem ter mais como receber um transplante, une forças para incentivar os quatro filhos que sofrem do mesmo problema e tentar salvar a vida da mais nova que está na fila esperando por um milagre.
Da porta do sítio onde mora no bairro Citrolândia, em Betim, o aposentado Waldemar Batista de Freitas, de 47 anos, conta a história de uma vida sofrida, cheia de limitações por causa da insuficiência renal descoberta quando ele tinha 14 anos.
Ironia do destino, ele perdeu um irmão, aos 21 anos, vítima de insuficiência renal. Ele não teve outra opção e começou a hemodiálise. Já são 29 anos, quase três décadas, de uma rotina nada fácil.
Além da dificuldade para caminhar, o aposentado não tem mais firmeza nas mãos. Ele já perdeu a visão do olho esquerdo, onde hoje há uma prótese, o outro está comprometido.
Waldemar é um exemplo de perseverança, de amor à vida. A história dele pode ser contada no Guinnes Book, o livro dos recordes se ele conseguir provar que é o paciente que está a mais tempo fazendo hemodiálise. Mas o objetivo, agora, é dar força para os quatro filhos que também têm problemas nos rins. Confira a reportagem:


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28 de setembro de 2011