JORNAL DA ALTEROSA
Assassinato de promotor em BH completa 10 anos e autores já estão livres
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24 de janeiro de 2012 – Uma hora da tarde, janeiro de 2002. O promotor de justiça Francisco Lins é assassinado com sete tiros. Ele ia para o trabalho, de carro, quando um motoqueiro descarregou uma pistola semiautomática na direção de Chico, como era chamado.
Luciano Farah do Nascimento, o mandante do crime, dono de uma rede de postos de combustíveis e alvo das investigações do promotor. Ele era acusado de adulterar a gasolina que vendia. Em 2001, um dos postos do empresário foi interditado pelo Ministério Público.
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Segundo o inquérito da Polícia Civil, depois de assassinar o promotor, Farah ainda voltou à cena do crime. Na esquina em que a vítima foi assassinada nada mudou. Apenas as mãos que brotaram do chão em homenagem a Chico Lins. Depois de 10 anos, o monumento ficou sujo e enferrujado. Mas o fato que chocou o Brasil deu novos rumos à atuação do Ministério Público em todo o país.
Luciano Farah, condenado a 21 anos e seis meses de prisão, ficou recolhido apenas 7 anos e a sensação de impunidade é muito grande. O criminoso circula tranquilamente pela cidade. Ele está em regime semiaberto e só dorme no albergue. O ex-soldado que atirou, também está nas ruas. Assista:


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24 de janeiro de 2012