JORNAL DA ALTEROSA

Atirador sofria de distúrbio mental

O isolamento e a falta de contato com a realidade são indícios de que o atirador do Rio de Janeiro tinha algum distúrbio mental. O histórico de agressões físicas e ofensas sofridas durante a infância, o chamado bullying, fazem parte das características de quem comete crimes como o massacre no Rio.

“Os impuros não poderão me tocar sem luvas”. É assim que Wellington Menezes começa a carta que foi encontrada com ele depois do crime. Ela deixou mais perguntas do que respostas sobre os motivos que levaram o rapaz, de 23 anos, a matar 12 crianças, a maioria meninas e ferir, outras 12, mas para especialistas o texto revelou o perfil doentio do atirador. Segundo o psiquiatra Paulo Roberto Repsold, Wellignton sofria de transtorno de personalidade, que evoluiu e ele virou um psicopata.

Um rapaz calado, com poucos amigos, vivia isolado, de difícil convivência. Foi assim que algumas pessoas definiram o atirador. Em Belo Horizonte, parentes e amigos de dois estudantes também falaram que eles tinham um comportamento parecido. Isso depois que cometeram crimes.

Vítor Guilherme, 23 anos, estudante de medicina. No mês passado, o rapaz deu mais de 11 facadas, em Maria Luiza. Os dois eram da mesma sala. Vitor foi até o prédio da jovem que foi abordada quando chegava de uma festa com o pai. Ela já havia dito à família que tinha medo dele. O advogado de Vitor disse que o crime foi motivado por amor platônico. No final de 2010, Amilton Loiola entrou com uma faca na universidade em que fazia educação física e matou um professor.

Para a psicóloga Evanízia Maia, que acompanhou os três casos, em todos houve omissão de quem convivia com os autores. Assista à reportagem:

8 de abril de 2011

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