JORNAL DA ALTEROSA

Lixo em local proibido dá multa

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Quem tem o costume de jogar lixo em local proibido, precisa ficar atento à fiscalização. Não precisa haver flagrante para isso. Tem gente que é multada depois que os fiscais vasculham o lixo atrás de pistas sobre o dono. Foi o que aconteceu com um famoso compositor que foi surpreendido, em casa, pela notificação da prefeitura.

A palmeira e a grama recém-plantadas eram para mudar o visual da calçada da Rua Indianópolis, no bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte. Mas parece que isso não inibiu os sujões que continuam a fazer o local de lixeira. Um problema que os moradores dizem que enfrentam há muito tempo.

O compositor e cronista Fernando Brant, que mora em frente ao bota-fora, vem denunciando a situação desde 2007, no Jornal Estado de Minas, mas para o espanto de Brant, o que sobrou para ele foi um multa por jogar lixo no local. Ele disse que ficou surpreso e sem entender como funciona a fiscalização.

Na regional Nordeste, onde o Fernando mora, existem 12 fiscais de limpeza urbana para os 66 bairros. De acordo com a prefeitura, eles atuam em três situações: quando há denúncias, em blitz ou no trabalho de rotina. No caso de lixo em local proibido, não existe notificação e a multa, de R$ 128, é imediata.

O secretário da regional, Cláudio Vilela, explicou o que é feito para descobrir os sujões. “O fiscal abre o lixo, retira o material e pega o endereço de alguma correspondência da pessoa”.

No caso de Fernando Brant, o secretário disse que os fiscais encontraram um documento, com o endereço dele, em uma das sacolas que estava na calçada. Ele nega que alguém da família tenha feito isso e desconfia da forma como é feita a fiscalização. Confira a reportagem:

12 de abril de 2011

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