JORNAL DA ALTEROSA
Maníaco do Anchieta participa de audiência nesta quinta
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13 de dezembro de 2012 – O homem conhecido como Maníaco do Anchieta participa, hoje, da audiência de instrução de um dos casos em que responde por estupro. O ex-bancário foi reconhecido por uma das vítimas 15 anos depois do ataque, na década de 1990.
Pedro Meyer, conhecido como Maníaco do Anchieta, 57 anos, é processado por 16 estupros acontecidos na década de 90. A maioria dos crimes prescreveu e os processos foram arquivados, mas o ex-bancário vai ter que dar explicações sobre, pelo menos, uma acusação.
Em março deste ano, uma jovem, de 26 anos, passava pelo bairro Anchieta, em Belo Horizonte, quando reconheceu o homem que a teria estuprado em 1997, quando ela tinha apenas 11 anos. A suposta vítima ouviu a voz de Pedro Meyer e não teve dúvidas de que ele era o agressor.
Ela seguiu o homem até o prédio onde ele morava e chamou a polícia. Em uma carta escrita na época do crime, a vítima citava o nome de Pedro e dava detalhes do que havia acontecido. O advogado tenta provar que o acusado tem problemas mentais. A delegada responsável pela conclusão dos inquéritos acredita que o homem que ficou conhecido como Maníaco do Anchieta vai ser condenado.
Depois que a imagem do acusado saiu na mídia, outras 15 mulheres procuraram a delegacia e reconheceram Pedro pelo mesmo tipo de crime: estupro. Alguns processos têm mais de uma vítima. Em 1996, ele teria atacado duas irmãs, de 11 e 13 anos, além da prima delas, uma menina de 12. As três contaram detalhes de como o homem agia.
Dois homens, muito parecidos com Pedro Meyer, acabaram sendo presos durante as investigações dos crimes. Um deles é o porteiro Paulo Antônio da Silva que foi condenado a 16 anos de prisão pelo estupro de três menores e passou quatro anos e três meses atrás das grades. Uma das vítimas, que tinha apenas 6 anos quando foi abusada, esteve na delegacia. Ela inocentou Paulo e reconheceu Pedro Meyer como o autor do crime.
Durante todo processo Pedro Meyer se recusou a falar das acusações. Veja na reportagem:


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13 de dezembro de 2012