JORNAL DA ALTEROSA

Pampulha sofre com assoreamento

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Um levantamento feito por uma Ong mostra que o assoreamento está acabando com a lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Em vários pontos o espelho d´água foi tomado pela terra, mato e muito lixo.

Veja imagens!

A lagoa da Pampulha foi construída em 1930 para ser um reservatório de água e também uma opção de lazer. Sete décadas depois, a situação está caótica e bem diferente do projeto original.

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O assoreamento comprometeu o tamanho da lagoa, que teve o espelho d´água reduzido em 35%. Só na enseada que fica na frente do zoológico uma área equivalente a 14 campos de futebol foi soterrada. É como se todo ano o local recebesse 8.000 caminhões cheios de resíduos. Perto da Ilha dos Amores a situação é pior.

A prefeitura sabe que o problema é grave e tem um projeto para retirar 700.000 metros cúbicos de dois pontos críticos: o entorno da Ilha dos Amores e o Canal de Sedimentação. É o equivalente a 46.000 caminhões carregados, mas Carlos Augusto Moreira, do Movimento Viva Pampulha, fez um mapeamento da situação e acredita que não é suficiente. Para ele, s enseadas também precisariam ser contempladas.

A informação assusta e os números são preocupantes. Nos últimos anos, a lagoa encolheu. Dos 18 milhões de metros cúbicos resta apenas a metade. Das 38 espécies de peixes sobraram cinco. A prefeitura de Belo Horizonte e o governo do Estado de já investiram R$ 200 milhões para tentar recuperar um dos cartões-postais da cidade e estima-se que é necessário o mesmo valor para retirar o assoreamento, eliminar o esgoto e tratar a água, que hoje é completamente imprópria para o banho. Veja mais na reportagem:

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19 de outubro de 2011

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