JORNAL DA ALTEROSA

PM e ex-mulher vão à juri por crime sem corpo

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Um crime misterioso pode ser desvendado amanhã. O casal acusado de matar a secretária Viviane Brandão vai a julgamento. Ela está desaparecida há nove e anos e até hoje o corpo não foi encontrado.

“Essas mães que perderam seus filhos e não acharam os ossos, sabem a dor que eu sinto. O coração sangra”. A sala da casa de Ana Brandão, mãe de Viviane, está cheia de fotos e faixas da filha. Ela está convencida de que ela foi assassinada pelo ex-amante dela, o cabo da PM, Edivaldo Sales Simplício, e pela ex-mulher dele, Geralda da Silva Sales Simplício.

Os dois são réus no processo que investiga o desaparecimento e morte da secretária que na época tinha 25 anos. Eles vão a júri popular nesta quarta-feira sob a acusação de homicídio e ocultação de cadáver.

Ana Brandão diz que a mãe do réu contou o que sabia ao promotor do caso. “Ela falou: quem matou Viviane Brandão foi meu filho e minha nora”.

A TV Alterosa teve acesso ao depoimento. Em um dos trechos, a mulher dá detalhes do crime.

Viviane Brandão foi vista pela última vez quando saía do trabalho, um escritório de uma lanchonete na zona Sul de Belo Horizonte. Foi em 27 de dezembro de 2002. Colegas disseram que por volta das 11h30 recebeu um telefonema e disse que estava indo se encontrar com o amante.

O cabo nega que tenha se encontrado com a vítima naquele dia e diz que as provas são falhas. “A nossa absolvição é certa”, disse ele.

Indignada, a mãe da vítima questiona: “Ele tinha que estar atrás das grades como o Bruno, também não acharam o corpo da Eliza Samúdio. Por que o cabo então não pode ser preso?”.

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8 de novembro de 2011

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