JORNAL DA ALTEROSA

Precariedade de botijões de gás é perigo para brasileiros

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O estado precário dos botijões de gás de cozinha e o total desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor coloca a população sem ter como saber se o botijão que recebe está em condições seguras de uso. Tudo isso por um único motivo: manter o cartel de um setor que além de ser de utilidade pública, é a base para alimentação do povo brasileiro.

O movimento estava normal na rua carioca, na praça Tiradentes onde três homens estão na calçada. De repente, ocorreu a explosão e uma cortina de destroços se espalhou. Três corpos foram arremessados longe e várias pessoas ficaram feridas. O problema foi num restaurante. Houve um vazamento de gás e quando o cozinheiro acendeu a luz tudo foi para os ares.

Acompanhe o caso:
Explosão no Centro mata três no Rio de Janeiro

Esse acidente do Rio de Janeiro levantou novamente a questão sobre o estado dos botijões usados pelos brasileiros. De acordo com a Associação Brasileira de Revendedoras de Gás, em Minas são 4500 depósitos e em quase todos a situação é precária.

A TV Alterosa foi a duas revendas de diferentes distribuidoras na capital e encontrou a maioria dos botijões amassados ou com ferrugem. Mas o problema mais grave foi a validade. Segundo o presidente da associação, Alexandre Borjaili, o mês e o ano em que foram fabricados devem estar estampados na parte de cima. Os cilindros ou os botijões convencionais podem ser usados por 15 anos. Depois disso, eles devem passar por uma requalificação, o que também tem de ser informado ao consumidor.

Os revendedores fazem a mea culpa sobre a responsabilidade de repassar esses produtos, mas garantem que sofrem represália das distribuidoras em caso de devolução dos botijões com problemas. Um empresário que pediu para não ser identificado por medo, disse que nesse ramo o melhor é falar pouco.

A falta de fiscalização nas distribuidoras é apontada como a principal causa desse desrespeito, já que são elas as responsáveis por encher e cuidar da manutenção dos botijões. Veja a reportagem:

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De acordo com o Inmetro, cabe à Agência Nacional do Petróleo a fiscalização das distribuidoras de gás de cozinha. A ANP informou que faz vistorias regularmente.

14 de outubro de 2011

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