JORNAL DA ALTEROSA
Sindicalista disse que foi agredida por policial militar no Hospital João XXIII
20 de junho de 2012 – O movimento de greve provoca confusão no maior pronto socorro da capital. Uma sindicalista disse que foi agredida por um policial militar durante uma manifestação no Hospital João XXIII. A direção alega que eles estão invadindo o local e tumultuando o atendimento. As imagens mostram a baderna armada e o desrespeito aos pacientes.
As imagens foram feitas pelo Sindicato dos Servidores da Fhemig. No vídeo, o cinegrafista questiona o diretor que queria que eles saíssem de dentro do hospital. Acompanhe a conversa:
Diretor hospital: Pode chamar a polícia.
Diretor hospital: Tirar os outros daqui de dentro não!
Sindicalista: Você tem escritura daqui no seu nome? É seu isso aqui meu amigo?
Diretor hospital: E nem seu. É do usuário.
Sindicalista: A gente quer aumento de salário. A gente não quer gratificação não. Gratificação não é salário não.
Sindicalista: Diretora do sindicato agredida por policial gente!
Um funcionário do hospital alerta os colegas sobre a postura do Sindicato.
Funcionário hospital: Eles (sindicalistas) assumem no boletim deles, que o Hemominas e a Funed não estão em greve. Não vamos ser usados. Se tem proposta da Fhemig, nós vamos negociar sim. Nós não vamos ser usados.
Uma sindicalista grita que foi agredida.
Diretor hospital: Você não poderia ter entrado ontem dentro do Bloco Cirúrgico.
O diretor do pronto-socorro bate-boca com ela:
Diretor hospital: Para de mentir Lúcia! Que coisa ridícula.
Diretor hospital: Respeita a escala mínima.
Diretor hospital: O CTI não pode funcionar com 50% não. Se a sua mãe estivesse lá, ela iria morrer.
Diretor hospital: Aqui quem manda é o paciente.
Outra funcionária do HPS reclama da ação dos sindicalistas:
Funcionária hospital: Vocês estão desrespeitando os pacientes, com a bagunça que vocês estão fazendo dentro do hospital.
Os trabalhadores da saúde estão em greve há seis dias e o atendimento nos hospitais da rede Fhemig está sendo feito em escala mínima. Dentre as reivindicações estão o reajuste salarial, o aumento no número de profissionais e melhores condições de trabalho. Eles se reúnem nesta tarde com deputados da Comissão de Saúde, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Assista ao flagrante:
20 de junho de 2012