TV VERDADE
Homem que matou mãe da ex-namorada e atirou contra ela pode ter pena reduzida
9 de outubro de 2012 – O TV Verdade discute o caso da jovem que foi baleada e teve a mãe morta pelo ex-namorado que invadiu a casa delas e vai ter que encarar o assassino em um novo julgamento. Ele já tinha sido condenado e pode ter a pena reduzida da tentativa de crime contra ela para lesão corporal. Os desembargadores que tomaram essa decisão alegaram que o conselho de sentença não levou em consideração o arrependimento dele e o fato do homem ter chamado o socorro para as vítimas.
Mais uma vez, a vítima vai ter que relembrar o dia em que foi baleada pelo ex-namorado e viu a mãe ser morta. Um pesadelo que já dura cinco anos. "É uma ferida que não cicatriza. Eu revivo tudo diariamente e reviver no julgamento é bem pior. Ele não matou só a minha mãe, ele destruiu a minha família", desabafa a vítima que não quer ser identificada para não expor ainda mais o sofrimento.
O crime foi em dezembro de 2007. Depois de várias ameaças, Anderson Lúcio da Silva, invadiu a casa da ex-namorada. A mãe dela, Maria Auxiliadora Alves Pereira foi morta a tiros ao tentar defender a filha que também foi baleada. O homem ainda atirou duas vezes no próprio peito. Toda essa história triste vai ser relembrada no próximo dia 10 quando Anderson Lúcio da Silva estará novamente no banco dos réus. Ele já havia sido condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato de Maria Auxiliadora Alves Pereira, mas a justiça anulou a pena de quatro anos e 8 meses pela tentativa de homicídio contra a jornalista. Os desembargadores entenderam que o conselho de sentença do júri desconsiderou indevidamente o arrependimento eficaz. Quando a pessoa, mesmo depois de cometer o crime, age para evitar o resultado.
A possibilidade de o condenado ter a pena reduzida com o novo julgamento deixa a vítima indignada. "Quem dá tiro no lado esquerdo do peito quer matar e não ferir", afirma. O advogado da vítima, Fernando Magalhães, concorda. "Ele não praticou socorro, ele pegou a vítima e levou para o hospital, o que ele fez foi notificar um crime que havia acabado de acontecer. Ele mesmo falou: matei duas pessoas!", argumenta.
E é seguindo esse raciocínio que o promotor de justiça, Marino Cotta, vai tentar uma pena maior para o réu. "País nenhum pune um criminoso – um homicida que matou a sogra e depois tenta matar a ex-namorada – e recebe uma punição em regime fechado de apenas seis anos de reclusão. Nosso país, infelizmente, é único nisso. Todos os países num crime têm penas com 10, 12 anos em regime fechado. O Brasil dá um mau exemplo e os jurados observam tudo isso". Assista:
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9 de outubro de 2012